terça-feira, agosto 27

A boa subversão


Toda vez que me deparo com os planejamentos dos "projetistas de homens", aqueles engenheiros sociais do MEC com suas cartilhas multiculturalistas, remodeladores parasitários da boa tradição e de tudo aquilo que se constituiu como cânone cultural ocidental - "armados [que são] com os poderes de um Estado onicompetente e uma irresistível tecnologia científica" -, lembro, com Lewis, da possibilidade de resistência, da boa subversão:

"Até agora, os planos educativos conseguiram pouco do que pretendiam e, de fato, quando os relemos - vendo como Platão faria de cada criança 'um bastardo criado em uma repartição pública', e como Elyot desejava que a criança não visse homem nenhum até os sete anos e, completada essa idade, não visse nenhuma mulher¹, e como Locke queria os meninos de sapatos esfarrapados e sem aptidão para a poesia², podemos agradecer a benéfica teimosia das verdadeiras mães, das verdadeiras amas e (sobretudo) das verdadeiras crianças por preservar a sanidade que a raça humana ainda possui."

LEWIS, C.S. A abolição do homem. Martins Fontes, 2005.


___________________
¹ Elyot, The Boke Named the Governour, 1. vi: "Depois que uma criança atingiu os sete anos de idade (...) o mais aconselhável é privá-la de toda companhia de mulheres."
² Locke, Some Thoughts concerning Education, § 7: "Também o aconselho a lavar seus pés em água fria todos os dias, e a usar sapatos tão finos que possam deixar vazar a água para dentro, sempre que dela se aproximar." § 174: "Caso ele tenha uma veia poética, é para mim coisa das mais estranhas que o pai deseje ou tolere que isso seja encorajado ou desenvolvido. Creio que os pais devem se empenhar para que essa tendência seja sufocada e suprimida tanto quanto possível."

sexta-feira, agosto 19

EM DEFESA DA ESCOLA: interface com o movimento homeschooling



Esse post surgiu a partir de uma interação no FB. Não imaginava que aquela troca culminaria neste primeiro esforço por articular o que já estava latente, aquilo que já vinha pensando acerca da mobilização no Brasil em torno do direito à educação em casa (homeschooling).
Atualmente sou diretor de uma escola municipal de educação infantil. Inevitavelmente, minha análise será clivada por essa experiência. 









Não me enquadro na categoria dos defensores irrestritos do movimento homeschooling, embora aprecie e defenda o esforço de muitas famílias por salvaguardar seus filhos de influências que julguem incompatíveis com suas crenças. Afinal, nenhum sistema educacional é neutro ou plasmado num vácuo ideológico.

Mas também não me enquadro entre aqueles que exergam a educação em tons róseos e idealizados, como se tudo estivesse seguindo um curso natural e irrevogável.


Não há necessidade de muita agudeza e perícia na observação, ser um especialista em assuntos educacionais ou em políticas públicas, para constatar o cenário tenso e dramático em que nos encontramos. Alguém poderia objetar: mas quando não foi assim em se tratando da educação brasileira? Seja como for, há sempre uma escola por perto e que se interpõe em nosso caminho. Não há como ser indiferente à sua presença. Esbarramos nela. Ela vem até nós com suas agonias e desventuras.


A mídia não a deixa sossegada, quer seja através da publicidade de suas boas experiências, ou através de coberturas jornalísticas caricatas e estereotipadas. Ainda assim, existem experiências ricas e exitosas de gestão nem sempre conhecidas e divulgadas. Devemos aprender com elas.


A escola pode ser traumática para muitos, é verdade. Se não durante todo o tempo que se permaneça nela, pelo menos em algum momento você pode ter sofrido algum tipo de experiência desagradável e que deixou suas indeléveis marcas. Estou aqui me referindo a todo tipo de violência a que seus interlocutores podem sofrer, alunos e educadores. No caso dos primeiros, aquele fenômeno antigo, tão antigo quanto a própria existência formal da escola, mas que ultimamente atende pelo nome bullying. 


Por outro lado, essa mesma escola também é um porto seguro emocional para muitos alunos e educadores. Não são poucas as crianças que só encontram acolhimento e abrigo para suas tensões e vicissitudes nela. Quantas não têm apenas na escola a possibilidade de falar e ser compreendido?


A escola possibilita o confronto com o diverso, com o diferente. Pode ser esse lugar onde afirmamos e testamos a plausibilidade e coerência de nossos pressupostos. Pois nosso teto epistemológico pode continuar impoluta e narcisicamente intocável até que surja alguma situação de exposição, algum contexto não previsto ou calculado em que nossas premissas sejam testadas e postas em desequilíbrio, levando-nos, de forma dolorosa ou não, a reposicionamentos, novas leituras, ressignificações. A escola é um desses ambientes privilegiados de interação.



Dessa maneira, ainda que respeite aqueles que não compartilham dessa mesma leitura acerca da escola, lutarei inflamadamente para que seja assegurada aos defensores da homeschooling a liberdade de poder optar por essa via diferente. Me coloco ao lado deles no esforço para que o Estado, através da criação de dispositivos legais / jurídicos, legitime esse direito em termos constitucionais.



Mas lamento constatar que no discurso de uma parte significativa de seus signatários cristãos (não estou generalizando) haja uma demonização da escola pública, como se esta fosse a grande responsável pela perversão e apostasia dos filhos. Sim, ela pode contribuir. Contudo, ela só preencherá aquilo que não está devidamente ocupado. Esse temor pode ser muito mais revelador da própria omissão e insegurança dos pais no que concerne ao que têm ministrado em casa às crianças, enquanto representantes primeiros da Aliança, responsáveis, portanto, por educar seus filhos num contexto pactual, do que se está disposto a admitir. Quando falhamos nessa direção, não dando o suprimento espiritual de que eles carecem, numa perspectiva redentiva, de fato, temos que temer a "escola".


Fico pensando em Moisés, criado na corte egípcia... Em Daniel e seus companheiros exilados para a Babilônia, iniciados na cultura dos caldeus... "Nossa escola" atual em nada se compara à atroz realidade que eles enfrentaram. Porém, não sucumbiram à filosofia reinante.



Em resumo, penso que devemos, sim, subsidiar os pais no fortalecimento das verdades do Reino, para que as inculquem em seus filhos (Dt. 6.7). Essa homeschooling, que é concomitante à experiência escolar, está inscrita no propósito original do Criador. 


Se não podemos matricular nossos filhos em escolas confessionais condizentes com nossa cosmovisão - e que fortalecerão as verdades já ensinadas e apreendidas em casa -, redobremos nosso cuidado familiar, pois crianças sem orientação divina ministrada pelos pais são como casas sem telhado, sujeitas a todo tipo de exposição.


Não podemos perder de vista nosso comissionamento cultural, anterior à queda (Gn. 1.26-28). Devemos ser sal e luz da terra (Mt. 5.16). O que Deus espera de nós não é o desenvolvimento de um cativeiro cultural, de um gueto assepticamente blindado, mas que moldemos nossa sociedade, sua filosofia e consequente ética, com a Verdade que liberta: Cristo. Esse é o bom contágio de que nos fala C.S. Lewis.


Que Ele use nossas crianças e jovens - bem instruídos em casa - para que influenciem outros, para que mostrem aos seus pares (na escola) que é possível viver e dialogar com o outro sem transigir com os princípios de nossa fé! Pois é o alicerce da verdade cristã que balizará o diálogo e estabelecimento das fronteiras, reconhecendo que Deus, pela graça comum, possibilita a todos os homens, indistintamente, o desenvolvimento de "produtos" culturais e científicos que beneficiam a toda humanidade, redimidos e não-redimidos.


Filhos criados no contexto da aliança são primeiramente herança do Senhor. Filhos cujos pais praticam a homeschooling que prepara para a escola, que não anula a escola e que não depende só da escola são como flechas nas mãos do guerreiro, certeiras em seu alvo (Sl. 127.4-5a):


"Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade.
Feliz o homem que enche deles a sua aljava; não será envergonhado, quando pleitear com os inimigos à porta." 


Nos tempos bíblicos, o que era um homem poderoso sem flechas? Pais arqueiros endireitam suas flechas continuamente para que voem rumo ao alvo certo. Filhos criados pactualmente honrarão ao Deus de seus pais, não os envergonharão, mesmo diante da total corrupção de valores e do predomínio de "filosofias  vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo." (Cl. 2.8. NVI).






"Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus." (Mt. 5.16)

segunda-feira, julho 18

Palestra na I.P. Emaús promovida pela UPH







Como alguns irmãos e amigos solicitaram, de antemão, uma bibliografia de apoio, segue:

BLAMIRES, Harry. A mente cristã (Shedd Publicações);
CARVALHO, Guilherme Vilela R. de. Cosmovisão cristã e transformação (Ultimato);
COLSON, Charles, PEARCEY, Nancy. E agora, como viveremos? (CPAD);
CRAMPTON, Gary W., BACON, Richard E. Em direção a uma cosmovisão cristã (Editora Monergismo);
DOOYEWEERD, Herman. Las raíces de la cultura occidental: las opciones pagana, secular y cristiana (Editorial Clié);
GOMES, Davi Charles. A metapsicologia vantiliana: uma incursão preliminar (Fides Reformata, v. 11/1, 2006);
HORTON, Michael. O cristão e a cultura (Cultura Cristã);
KREEFT, Peter. Como vencer a guerra cultural (Ecclesiae);
KREEFT, Peter. O manual do peregrino moderno (Ecclesiae);
KUYPER, Abrahan. Calvinismo (Cultura Cristã);
LEWIS, C.S. Cristianismo puro e simples (ABU);
LIMA, Leandro A. de. Brilhe a sua luz: os cristãos e os dilemas da sociedade (Cultura Cristã);
LIMA, Leandro A. de. O futuro do calvinismo (Cultura Cristã);
MACARTHUR JR., John. Pense biblicamente (Hagnos);
MCGRATH, Alister. Paixão pela verdade: a coerência intelectual do evangelicalismo (Shedd);
MACHEN, J. Gresham. Cristianismo y cultura (Felire);
OLIVEIRA, Fabiano de Almeida. Apontamentos introdutórios sobre a epistemologia religiosa de João Calvino nas Institutas da Religião Cristã (Fides Reformata, v. 14/2, 2009);
OLIVEIRA, Fabiano de Almeida. Reflexões críticas sobre Weltanschauung: uma análise do processo de formação e compartilhamento de cosmovisões numa perspectiva teo-referente (Fides Reformata, v. 13/1, 2008);
PEARCEY, NANCY. Verdade absoluta: libertando o cristianismo de seu cativeiro cultural (CPAD);
PLANTINGA, Alvin. O crente no mundo de Deus (Cultura Cristã);
RAMOS, Leonardo (org.). Fé cristã e cultura contemporânea: cosmovisão cristã, igreja local e transformação integral (Ultimato);
SCHAEFFER, Francis. Como viveremos (Cultura Cristã);
SCHAEFFER, Francis. O Deus que se revela (Cultura Cristã);
SCHAEFFER, Francis. O Deus que intervém (Cultura Cristã);
SIRE, James W. O universo ao lado (Hagnos);
STOTT, John. A missão cristã no mundo moderno (Ultimato);
STOTT, John. Mentalidade cristã (Vinde);
VAN TIL, Henry R. O conceito calvinista de cultura (Cultura Cristã);
VEITH JR., Gene E. Tempos pós-modernos (Cultura Cristã);
WIKER, Benjamin. Darwinismo moral: como nos tornamos hedonistas (Paulus);
WOLTERS, Albert. A criação restaurada: base bíblica para uma cosmovisão reformada (Cultura Cristã).

sexta-feira, junho 10

Vitória pró-família

Basta uma rápida passada de olhos na página de enquetes da Câmara dos Deputados (acesse aqui) para, sem grande esforço, constatar que essa enquete teve o menor tempo de permanência entre todas já realizadas: menos de 04 dias. Quando o "sim" disparou à frente, logo trataram de encerrar a enquete. Ainda assim, prevaleceu o voto de todos aqueles que não se dobraram ao projeto de redefinição da família, uma afronta ao entendimento de nossa Carta Magna (leia estas boas análises: Pondé, jurista Dr. Ives Gandra Martins, Dr. Zenóbio FonsecaNorma BragaManifesto).



Isso é o que acontece quando se abre espaço para que grande parte da sociedade expresse o que realmente pensa, sua náusea, acerca dessa imposição gayzista orquestrada pelo PT e todos os seus cupinchas (decisão do STF sobre reconhecimento da união estável de homossexuais, kit gay nas escolas, PLC 122).

"Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (Gênesis 1.27)

segunda-feira, junho 6

4ª Mostra Audiovisual Israelense

Até domingo (12/06), acontece em São Paulo a 4ª Mostra Audiovisual Israelense. Sessões gratuitas em 4 locais: Cultura Judaica, Clube Hebraica, CinUsp e Sesc Belenzinho.


Destaque especial para o trabalho daquele que é considerado o pai do moderno cinema de Israel, o brasileiro David Perlov (1930-2003). A Mostra apresenta um recorte de sua obra. Seu documentário "Diários" é referendado como divisor de águas desse gênero naquele país, uma vez que até então a produção cinematográfica israelense servia apenas de veículo para a propaganda oficial do Estado. Perlov imprime, portanto, um tom subjetivo e poético nessa sua tentativa de filmar "para si próprio", sem prévia encomenda ou amarra institucional.
Influenciado pela Nouvelle Vague francesa, seu filme Em Jerusalém (1963), premiado no Festival de Veneza, anuncia o aparecimento do cinema moderno em Israel.


A programação completa pode ser acessada aqui.




Essa mostra é um aperitivo do que ainda está por vir em 2011 com mais uma edição do Festival Judaico de Cinema, que ocorre sempre no 2º semestre.

sexta-feira, dezembro 24

As três Marias: revirando o baú escolar

No ano de 1991 encerrava a 1ª etapa do ensino fundamental, antes denominado primário. Da 2ª à 4ª série estudei numa escola religiosa, Instituto Farina, dirigida por freiras católicas, muitas delas italianas. Minhas professoras, nesse período, foram todas Marias. Maria da Paz, Maria de Jesus e Maria. Esse ciclo de três anos hoje é por mim referenciado carinhosamente como o ciclo das Três Marias.

***

Ao editar esse texto - que já havia sido publicado na íntegra -, perdi seu conteúdo restante (95%). Pode ser que me esforçe para reescrevê-lo algum dia. Fiquei quase depressivo diante da perda. Mas aprendi, não confio mais nesse editor do blog!

terça-feira, novembro 30

SOBRE O RECENTE PROTESTO CONTRA A UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

Em protesto ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), publicado desde 2007 no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie contra o PL 122/2006 (conhecido como “lei anti-homofobia”), um grupo de ativistas organizou uma manifestação no dia 24 de novembro de 2010, por volta das 18h, em frente à universidade. Com previsão de mais de três mil participantes, o evento contou somente com cerca de 400, que se postaram diante dos portões da instituição, na Rua Itambé. Em seguida, o grupo deslocou-se do Mackenzie para a Avenida Paulista com um número já bastante reduzido, conforme anunciado por diversos veículos de comunicação como a Globo News, a Folha de São Paulo, a CET, o site da UOL e dezenas de outros sites informativos. Na universidade, as aulas transcorreram normalmente.


A oposição da IPB ao projeto de lei se baseia não só no senso comum e em análises jurídicas especializadas (que consideraram o projeto “inconstitucional”), mas sobretudo nos princípios cristãos que norteiam tanto a denominação quanto o Mackenzie. Não há novidade nisso: quando se matriculam na instituição, os alunos assinam o contrato de serviços educacionais, em que há uma cláusula explicando esse caráter confessional. Isso não significa perseguição a quem não subscreve essas bases cristãs, muito pelo contrário: não há registro na história da universidade de casos de discriminação de qualquer tipo, seja contra alunos homossexuais, seja contra alunos que professam outras religiões, ou nenhuma. Todos têm acesso aos mesmos benefícios, como bolsas de estudo.


No entanto, desde o momento em que a publicação do texto da IPB no site do Mackenzie foi “descoberta” pelos ativistas neste ano, a igreja, a universidade e a pessoa de seu Chanceler têm sido duramente atacados e acusados de “homofobia”. Filmados em vídeo, os manifestantes pediam a demissão do Chanceler, cuja foto foi estampada em diversos sites homossexuais acompanhada de palavras de ódio. A virulência que caracterizou essas expressões de indignação, mesmo antes da aprovação do projeto, confirma o quanto é perigoso que a sociedade se veja refém de uma minoria militante, que procura impor seus pontos de vista por meio de pressão e difamação, não admitindo que pessoas, igrejas e organizações cristãs simplesmente afirmem ser a conduta homossexual um pecado.


Para detalhar melhor sua postura bíblica — que se fundamenta no amor, não no separatismo, e prega o respeito a todos —, cristãos que partilham da mesma visão sobre o homossexualismo se uniram para elaborar o manifesto “Universidade Mackenzie: Em Defesa da Liberdade de Expressão Religiosa”. O texto foi reproduzido em cerca de oito mil sites cristãos e conservadores, recebendo mais de 36 mil citações na internet. Traduzido para idiomas como alemão, espanhol, francês, holandês e inglês, foi postado em sites de diversos países estrangeiros, como Estados Unidos, França, Alemanha e Portugal. Centenas de manifestações de solidariedade à postura do Mackenzie foram veiculadas em diversos meios, inclusive no conhecido blog de Reinaldo Azevedo (articulista da revista Veja), um dos comentaristas políticos mais lidos e respeitados do país. Respondendo às acusações de “homofobia” com argumentos sólidos e bíblicos, os cristãos creem que sua postura contribuiu para que a manifestação de repúdio ao documento da IPB tenha recebido tão pouca adesão do público.


Nós, cristãos, estamos alegres e gratos por todo o apoio recebido e pelas orações do povo de Deus em favor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e de seu Chanceler, o Rev. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Instamos o povo de Deus a que se una também em súplicas e intercessões para que o Deus todo-poderoso derrame seu Espírito Santo sobre a igreja evangélica neste país. Necessitamos com urgência de um avivamento, de forma que o Cristo crucificado seja exaltado, os crentes sejam santificados, a Escritura Sagrada seja pregada com liberdade, pecadores se convertam e nosso país seja transformado, para a glória do Deus trino da graça.


Este pronunciamento é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro.
Para ampla divulgação.